42 ANOS DE GRUPOS FAMILIARES

 

42 ANOS DE GRUPOS FAMILIARES

 

A grande maioria dos que fazem a igreja está acomodada e indiferente às necessidades do mundo. Muitos até procuram servir em departamentos, eventos e programações, contudo não seguem o exemplo do Mestre, que saía em todas as cidades, vilas, lugarejos, no templo, nas sinagogas, na coletoria, no poço de Jacó, no casamento, e principalmente nos lares, integrando as famílias no seu ministério. Enfim, Jesus percorria todos os lugares, via as multidões como ovelhas sem pastor, se compadecia delas e agia efetivamente gerando salvação, libertação, paz, saúde e alegria para as pessoas. A igreja, ao contrário, tem sido omissa, ficando ensimesmada, se isolando, não descendo às comunidades, não participando da vida da cidade, e quando está presente não serve às pessoas, não proclama o evangelho e nem testemunha. Os obreiros são poucos, e apenas servem, mas o Senhor ensinou: “quem me serve, siga-me”. É necessário servir enquanto segue o exemplo do Amado Jesus.

Como se não bastasse o descaso dos que foram chamados para esta missão inadiável e intransferível, enfrentamos as barreiras e obstáculos do contexto das cidades da pós modernidade. O secularismo, a pluralidade, o desejo de privacidade, a violência assustadora, (26% dos brasileiros estão sendo controlados por facções criminosas – https://oglobo.globo.com), o isolamento (muitas nações já têm o Ministério da solidão), o apego das pessoas a redes sociais, preferindo o relacionamento virtual… enfim, estamos cercados de desafios urbanos. O fato é que uma igreja cheia da compaixão de Cristo e com a parceria do Espirito Santo vencerá toda e qualquer dificuldade. Foi assim na igreja perseguida no início, conforme o relato de Lucas em Atos. Ainda é assim na igreja perseguida, desde o irmão André, conforme os relatos da Missão Portas Abertas. Consideramos que não há portas fechadas, mas sim igreja omissa pela falta de obreiros fiéis  missão

A liderança precisa efetivar a mobilização dos membros da igreja para realização da tarefa prioritária da igreja. Sabemos que não é por força nem por violência, mas é pelo Espírito do Senhor. O fato é que falta homens que sigam o exemplo da liderança de Neemias, com oração, jejum, choro, confiança, planejamento estratégico, compromisso, renúncia do salário de governador, trabalho conjunto com o povo, com as famílias; com garra, com coragem e com a bondosa mão do Senhor, ele construiu os muros com 52 dias e promoveu uma transformação duradoura no meio do povo de Deus. Nunca é demais lembrar que uma das ferramentas poderosas na vida do líder e da igreja é a oração. Tanto Jesus como Neemias tiveram uma vida de oração marcante do começo ao fim do ministério.

A mensagem, o kerigma é inegociável, mas deve haver planejamento estratégico como nos dias de Neemias e Paulo. Eles nos ensinam a importância de contextualizar mudando programas, métodos e estratégias. Paulo disse: “fiz -me de tudo para salvar alguns”.

Diante dos desafios atuais, acreditamos que uma das melhores estratégias para alcançar as pessoas são os grupos familiares, onde podemos praticar o diálogo esclarecedor e convincente sobre a mensagem do evangelho, desenvolver a amizade, cuidar dos necessitados e praticar a mutualidade. Jesus usou este método muitas vezes: o jantar na casa de Mateus, na casa de Simão (Lc 7), entre
outros. Nossos irmãos na igreja primitiva também utilizaram-se deste método: na casa de Jasson, Priscila, Cornélio, Lídia, Filemom, Ninfa e Paulo na sua casa alugada em Roma (Atos 28). Nos grupos pequenos ou grupos familiares, cada crente deve agir como um missionário; ali deverá haver um ambiente propício para evangelização, discipulado, edificação da igreja e fortalecimento da família, desde que seja realizado com os devidos critérios, isto é, que seja um micro cosmo da igreja que, como um todo, é o macro cosmo. A compaixão move o coração, tanto para a evangelização como para a ação social, e, ambos serão efetivados por esta igreja que estará desenvolvendo sua
tarefa missionária conjuntamente nos lares. Os grupos familiares, conforme mostramos acima, têm as bases ou fundamentos na Bíblia, na história da igreja através dos séculos e na atualidade.

Venha conosco PARTICIPAR desta linda história de amor ao Amado, que nos amou primeiro. São 42 anos de Grupos Familiares na Igreja Evangélica Assembleia de Deus em Santa Rita! Estamos implantando o Reino de Deus nos lares, você não pode ficar de fora! Não há opção de neutralidade! Amemos aos perdidos com amor sacrificial, SIGAMOS O NOSSO SENHOR E MESTRE!

Gilvanete de Andrade Costa Silva